Laboratório do Rio de Janeiro utiliza painéis solares para produzir sua própria energia elétrica

Com o intuito de agir de uma forma sustentável e economizar na conta de luz, o Laboratório Qualy Lab, optou por utilizar painéis solares fotovoltaicos para produzir sua própria energia.

qualy-lab-1Recentemente, foi instalado um sistema que gera cerca de 4000 kWh/mês de energia na Qualy Lab,  Laboratório de Análises Ambientais no Rio de Janeiro. O sistema é composto por 132 painéis fotovoltaicos e possui potência total de 31,68 kWp. O objetivo da organização é de economizar na conta de luz e desenvolver uma iniciativa sustentável, pois, com o sistema, a empresa deixa de emitir quase 15 toneladas de CO2 por ano.

A iniciativa é uma ótima opção para quem quer economizar na conta de luz e agir de uma forma sustentável, pois além de proporcionar luz e calor, os raios de Sol podem ser aproveitados para gerar eletricidade, afinal o Sol é uma fonte de energia que está presente todos os dias no planeta Terra de forma abundante e gratuita.

A empresa Qualy Lab tinha sua estrutura montada numa sede alugada, com a compra da sede própria em 2014 todo o imóvel foi planejado para adotar medidas sustentáveis, como energia solar fotovoltaica, aproveitamento de água pluvial, iluminação LED, estação de tratamento, telhado verde e coleta seletiva.

O Laboratório fez uma análise para suprir 100% do seu consumo de energia elétrica com base em um bom financiamento pelo banco. “O valor que seria usado para pagar a conta de luz, está sendo usado para financiar nosso sistema de energia solar, e após o período de financiamento esse sistema está pago e gerando lucro, sem contar que com os constantes aumentos de energia a tendência é de se pagar bem antes da data do fim do financiamento”, diz o vice-presidente da empresa, Claudio Moisés.  O executivo complementa citando as inúmeras vantagens em instalar o sistema de energia solar. “Eu enxergo a grande vantagem financeira, bem como a vantagem do conceito de empresa sustentável com Selo Verde, além da vantagem de marketing e em colaborar com a economia do consumo para a sociedade”, argumenta.

O sistema de energia solar, denominado fotovoltaico, é composto por painéis de silício, que captam a luz solar e transformam em energia elétrica. Através de um inversor, a energia passa a ter as características da rede elétrica. Essa energia irá abastecer todos os equipamentos elétricos do local e o que sobrar poderá ser lançado na rede elétrica, gerando um crédito de energia que será abatido nas próximas contas de luz.

O projeto realizado no Laboratório foi desenvolvido pela Solar Energy do Brasil, que está entre as empresas mais antigas do país na geração distribuída de energia solar. Hoje a companhia tem cerca de 150 sistemas instalados no Brasil, em residências e empresas.

A Energia Solar é considerada uma alternativa energética muito promissora para enfrentar os desafios da expansão da oferta de energia com menor impacto ambiental. As vantagens dessa energia, ficam evidentes, quando os custos ambientais de extração, geração, transmissão, distribuição e uso final de fontes fósseis de energia são comparadas à geração por fontes renováveis. Conforme dados do relatório “Um Banho de Sol para o Brasil” do Instituto Vitae Civilis, o Brasil, por sua localização e extensão territorial, recebe energia solar da ordem de 1013 MWh (mega Watt hora) anuais, o que corresponde a cerca de 50 mil vezes o seu consumo anual de eletricidade.

Além disso, a solar é a fonte de energia que mais cresce no mundo: 30% ao ano. Quem largou na frente foram os alemães: um terço de toda a capacidade instalada para geração de energia solar do mundo está naquele país, sendo que o lugar mais ensolarado da Alemanha recebe menos luz do sol do que a parte mais sombria do Brasil. Se for para comparar, nenhum dos países que mais investem nessa fonte de energia pelo mundo tem mais sol do que o Brasil.

 


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